Agora um bocadinho (mas um bocadinho só) mais a sério: o que acontece quando pura e simplemente nos demitimos de tentar justificar algo que tem tanto de estranho como de assustadoramente bom? Nada. É o melhor para que tamanha sensação se prolongue para lá do infinito.
O mais curioso é ao fim destes anos de vida (não são muitos, mas os suficientes para julgar perceber alguma coisinha disto) descobrir que ainda é possível deliciar-me com algo que não cabe no campo das definições. E que também não quero que caiba para não estragar nada.
Porquê isto? Porque me apetece. E este blogue é meu e eu faço dele o que quiser.
19.12.08
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