10.11.06

E por falar em proletário, o termo ainda faz sentido. Aliás, cada vez mais. Não o sentido que lhe é atribuído pelos ortodoxos comunistas que insistem em ler o mundo pela cartilha de Marx e Lenine como se o mundo não tivesse mudado em 150 anos e a Rússia continuasse a padecer dos problemas que padecia há 90. Mas sim no sentido global do termo. Porque se a globalização é um papão capitalista que ameaça todos, o movimento proletário devem também globalizar-se e não ficar fechado no seu canto como tem acontecido até aqui, muito graças à inacção dos dogmáticos. E isso já começou a acontecer. Recentemente foi criada a primeira central aglutinadora de forças sindicais de todo o mundo. A notícia pouca atenção mereceu nos media, o que quase sempre acontece quando se trata de movimentos de esquerda. Será que mordem?

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