31.7.08

Bom, bom, é ouvir o telemóvel como se não houvesse amanhã enquanto se está no banho, sair a correr da banheira para o atender, chegar ao dito e ele desligar, voltar para a banheira e o rapaz regressar ao ritmo histérico, chapinar a casa toda e pegar no aparelho de novo e ouvir do outro lado um dos chefes dizer que me espera um dia daqueles – mal ele imagina que lhe falei completamente nu.

Melhor ainda é fazer mais de 300 quilómetros de carro debaixo de um sol para cima de 30 graus, andar sempre em contra-relógio (será assim que se escreve?), chegar ao jornal já à noite e ter que despachar uma peça com o corpo todo suado, a camisa ainda a colar ao corpo e as ideias a aparecerem na cabeça a um ritmo mais lento que uma maratona para maiores de 70 anos.

Agora, perfeito, mas honestamente perfeito, é terminar o trabalho e partilhar umas cervejas com a companhia ideal (um bom amigo, não vão as cabeças mais atrevidas começar com pensamentos obscenos quanto à minha pessoa) num barzinho onde nunca tinha ido mas onde passarei a sentar o cu (desculpando o calão) assiduamente. Chama-se 'O Barril', fica para os lados das Antas, perto da Francisco Sá Carneiro, e serve uns snacks que faz favor de ver. Ah, pormenor importante, pode-se fumar.

25.7.08


Tenho acompanhado a Volta à França na medida do possível, tal como o faço quase todos os anos, aliás. Quer dizer, ainda mantenho a minha sanidade nos limites para não ficar cinco horas seguidas diante da televisão, mas não resisto a dar uma longa espreitadela. Especialmente quando a beleza daquelas paisagens de montanha me faz babar e quando o pelotão atravessa vilas e cidades que são tão harmoniosas que me apetece insultar seja lá quem for por ter nascido em Portugal.


Bom, resumindo e concluindo, há algo que penso sempre que assisto ao Tour: não seria mais fácil fazer aquilo de carro?


Falando muito a sério: os comentários do Alexandre Santos e do Marco Chagas na RTP N são de se lhe tirar o chapéu de tão bons. É o que se chama excelência.

24.7.08

Agora que o caso Maddie está definitivamente encerrado, gostaria de lembrar aos investigadores aquilo que sempre lhes sugeri desde que a menina desapereceu: vocês têm a certeza que procuraram bem debaixo da cama dela?

23.7.08

Pixies

Só para dizer que hoje acordei bem disposto.

Obrigado, com licença e desculpem o mau jeito.

Dubrovnik, Croácia


E pronto, é por aqui que quero andar nas minhas férias.
Agora resta-me sonhar mais um bocadinho, juntar uns trocos mais que valentes e planear tudo direitinho.
Mas que vou fazer tudo para tal acontecer, isso vou. Nem que vá sozinho como o ano passado.
Ainda por cima já sei perfeitamente como sou quando meto uma coisa na cabeça, por isso...
Agora aturem-me

22.7.08

Hoje tive um sonho erótico com a Maya.
Estarei a ficar homossexual?

Pelo sim, pelo não, tomei banho, como dizia o outro.

21.7.08

The Doors - Touch Me

Não fui ao 'Marés Vivas' ver aquela fraude que são os restos dos The Doors estragarem uma herança que devia estar bem preservada.

Só gostava que ficassem a saber que considero esta uma das pérolas que eles, os originais, nos deixaram. Tem quase 40 anos, mas podia ter sido composta ontem que continuaria a ser belíssima. Sinal de eternidade.

Yeah!, come on, come on, come on, come on
Now touch me, baby
Cant you see that I am not afraid?
What was that promise that you made?
Why wont you tell me what she said?
What was that promise that you made?
Now, Im gonna love you, till the heavens stop the rain
Im gonna love you
Till the stars fall from the sky for you and i
Come on, come on, come on, come on
Now touch me, baby
Cant you see that I am not afraid?
What was that promise that you made?
Why wont you tell me what she said?
What was that promise that you made?
Im gonna love you, till the heavens stop the rain
Im gonna love you
Till the stars fall from the sky for you and i
Im gonna love you, till the heavens stop the rain
Im gonna love you
Till the stars fall from the sky for you and i


Ter o trabalho de andar quase meio ano a fazer uma manta gigante é, já de si, um bocadinho estúpido. Pendurá-la depois numa ponte, parece-me mais idiota ainda. Agora, a questão é que aquilo tinha tanto de enorme que ontem jantei mesmo em frente à Ponte D. Luiz, cuja vista nocturna é das poucas coisas que me faz ter orgulho em ter nascido e viver no Porto, e não vi porra de manta nenhuma quando ela deveria lá estar exposta desde o início da tarde. Terá sido culpa do vinho que bebi? Não é suposto porque não me excedi por aí adiante. Das cervejas que se seguiram? Nada provável. Por ter depois estado entretido a tentar perceber o que as linhas das mãos podem significar em relação aos caminhos da vida? Quem sabe. Aliás, isto de andar a ler a sina e de me a lerem descambou em qualquer coisa a modos que muito agradável. Mas isso agora não interessa e ninguém tem nada a ver com isso...


(Não, a foto não tem a manta. A beleza de um monumento como este impede-me de ajudar a estragar-lhe a imagem com tal parvoíce)

17.7.08

Joan As Police Woman

Ora cá vai algo que me tem preenchido os sentidos nos últimos tempos. Bem bom. Fofinho, quente, delicioso, a fugir para o lamechas mas a nunca chegar lá, simples, agradável, fazedor de sorrisos tímidos.... Gosto de ouvir isto de copo de vinho na mão e pés descalços no chão a sentir a energia subir-me pelo corpo.

E sabem de quem foi namorada a menina, sabem? Do grande Jeff Buckley...

15.7.08

Um ano (parece que foi anteontem)

Há um ano, mais dia menos dia, estava eu de partida para 15 dias de férias all by myself (não, juro que não foi daquela música dos travestis que me lembrei agora). Algo que rapidamente se transformou numa das melhores experiências da minha vida. Começou mal, é certo, com um avião perdido, quatro ligações aéreas e quase 24 horas de viagem – saí daqui eram quatro da manhã, só cheguei a Riga à meia-noite. O que vale é que me recordo disso agora mais com sorrisos do que com as dores de cabeça que tive então.
Às vezes penso que não teria feito metade do que fiz na altura. Aliás, foi bom porque me consegui colocar à prova em muita coisa. Mas o melhor de tudo foi conhecer gente de todo o lado menos de Portugal. E continuar, embora à distância, a falar com alguns deles. Eles houve japoneses (o tal que não entendia uma porra do que ele dizia e só lhe respondia sim ou não), croatas, suecos, letões, estónios, russos, bielorrussos, italianos, espanhóis... Enfim, foi a Europa quase toda e mais um bocadinho do mundo repartido por quatro países – Letónia, Lituânia, Estónia e Finlândia. Isto além de ter conhecido cidades para lá de agradáveis, apesar de todos os sacrifícios.

Foi bom, mais que bom. Pena que já foi há um ano e que não se vai repetir. Fica o desafio para algo melhor daqui para a frente, o que será complicado mas estimulante. E até deu para tirar umas fotos porreiras mesmo depois de a máquina se estragar a meio da viagem.

Há um ano também, mais dia menos dia, começava algo que me viria a dar tanto de alegria como de desilusão e um belo pretexto para nova viagem, desta vez para um bocadinho mais longe. Mas não me apetece falar disso agora.

14.7.08

Boa semana!

Vejam lá se se recordam desta bela malha...

Nina Simone

Please be patient with your life
It's only morning and you're still to live your day

(esqueçam o vídeo, a música é que é importante e dar ouvidos a esta senhora é um privilégio)

13.7.08

Lura

Gosto muito desta menina. Daquela sensualidade africana que provoca sem ferir. Ela é de Cabo Verde, terra que transforma o nada em tudo, o impossível em possível. O segredo da vida é esse: lutar pelo que se quer mesmo sabendo de todas as dificuldades. E ter a coragem para andar para a frente. Porque sem coragem nada muda e o futuro só servirá para se olhar para o passado e lamentar o que não se fez.

11.7.08

Este blog encontra-se encerrado temporariamente por falta de vontade do autor, embrenhado que está em tentar compreender as circunstâncias da vida.

Ou melhor, encerrado de todo não está. Vou aparecendo por aqui para colocar música que me diga algo. Porque há várias que acertam em cheio naquilo que vai na minha cabeça.

E mais qualquer coisinha que me apeteça.

Com licença, vou ali e já venho.

Beijinhos e abraços

8.7.08

Mais uma da melhor banda do mundo *

They love me like I was a brother
They protect me, listen to me
They dug me my very own garden
Gave me sunshine, made me happy

Nice dream, nice dream, nice dream

I call up my friend, the good angel
But she's out with her ansaphone
She says she would love to come help but
The sea would electrocute us all

Nice dream [x7]

If you think that you're strong enough
If you think you belong enough
If you think that you're strong enough
If you think you belong enough

Nice dream [x4]

* dedicada aos que verdadeiramente cuidam de mim ao ponto de me fazer sentir que sou um gajo do caraças. Que ainda os há, sim senhor, não são apenas um 'nice dream'.
Quer dizer, um gajo do caraças também não, que sou modesto. Que me fazem sentir para lá de bem, vá.

Ainda não disse o que penso sobre os resultados (?) da última reunião (?) do Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol, pois não?
Simplesmente isto: hahahahahahahahahahahahahhahahah (pausa para descansar) hahahahahahahahahahahahhahahahhahah (nova pausa que isto dá cabo dos pulmões) hahahahahahahahaha (e agora chega que já estou a abafar)

É tão bom viver num país do terceiro mundo...
Pelos vistos, o avião onde seguia Barack Obama teve que aterrar de emergência devido a problemas mecânicos.

Bem dizia Hillary Clinton que a morte de um candidato podia incentivar a corrida democrata à Casa Branca. Boa tentativa. Para a próxima, e permita-me a sugestão, experimente cortar os travões da carrinha do camarada Obama. Ou então contrate alguém com boa pontaria para lhe acertar dois ou três tiros em cheio no cérebro. Pode também tentar colocar-lhe vidrinhos na sopa. O provável, porém, é que ele só morra lá para 2012, que é bem capaz de não ser conveniente à senhora, calculo.

6.7.08

Mein Schuldiges Vergnügen *

Não sei se é um 'guilty pleasure', um recalcamento qualquer, uma pontinha de 'kitsch'. Sei é que ainda me divirto à brava quando ouço isto.

* ou algo assim parecido

4.7.08

Ainda ontem éramos adolescentes cheios de sonhos na cabeça e muita vontade de experimentar a vida e hoje já és pai. Porra, o tempo passa depressa. Foi quê? Há quinze anos, dez? Qualquer coisa assim. Aliás, ainda me recordo quando falávamos como iria ser a nossa vida quando tivéssemos a idade que temos hoje. Uns passaram ao lado, outros acertaram em cheio, outros andam no meio termo. Não sei, sinceramente, onde me encaixo. A única coisa que sei é fico mais que feliz por ti, brother.

Tivemos caminhos diferentes, reencontros , mais uns quilos em cima de nós – mais de mim, é certo –, mas amizade nunca sofreu um beliscão que fosse. Não importa o tempo em que não nos cruzamos, importa é que sempre que nos voltamos a ver a força do nosso abraço é cada vez maior.

Agora, livra-te é de meteres na cabeça da criança que o Benfica é o maior . Que eu saiba a última coisa que um pai quer é que os filhos sofram.

Abração... Temos que ir entornar uns copos em breve. Se quiseres convida o bebé. Assim fica a ver como se comporta o pai quando bebe qualquer coisa a mais. Ou melhor, se calhar não é boa ideia. É melhor evitar figuras tristes para não chocar o miúdo.

3.7.08

Há ladrões que são assim como que estúpidos. Não é que houve quem decidisse roubar o carro da minha irmã, um velho Toyota Starlet (sim, aquele que foi meu durante anos a fio) para realizar um assalto?

Bom, se a coisa tinha corrido mal queria ver como é que depois conseguiam escapar fosse a quem fosse dentro do Boguinhas (era assim que o tratava carinhosamente quando o conduzia, pode dizer-se que tínhamos uma relação afectuosa como de pai para filho mimado).

Podiam ter gamado, por exemplo, um BMW ou um Mercedes. Além de ficarem melhor servidos, os donos dos veículos certamente teriam mais possibilidades de pagar o conserto dos estragos que as bestas provocaram.

Amarguinhas

Cá estão elas, as ditas Amarguinhas.

A música era a modos que cocó. Mas isso era o menos...

The Breeders

Memórias da adolescência...

Lembrei-me agora de uma bela de uma banda portuguesa da época que eram as Amarguinhas. As meninas eram de Leça e pode considerar-se que eram bem boas, especialmente a vocalista. E eu que tive a poucos metros dela várias vezes. Mas o máximo que conseguia fazer, tal como o pessoal que estava comigo, era ficar de boca aberta a babar-me e com os olhos cravados naquele corpinho. Eram as hormonas a saltar, era o que era.

2.7.08

- What's the difference between a priest and a pimple?
- A pimple comes on a boys face after puberty.

1.7.08

- Tu és mau...
- Sou nada, tu é que és.
- És feio.
- Tu e a tua família toda são mais feios do que eu.
- Tens caca no nariz.
- Tu na boca, na cara e na cabeça.
- O teu pai anda metido com a vizinha da frente.
- E a tua mãe com o bairro todo.
- Dizes isso mais uma vez e chamo o meu primo que pesa 100 quilos e anda no boxe.
- E eu chamo os meus primos todos que são polícias.
- Vou a casa buscar uma faca para te espetar na barriga.
- E eu vou buscar a arma do meu pai e rebento-te com os miolos.
- Feio.
- Mau.

É assim que vai o grau de argumentação entre Marcelo Rebelo de Sousa e o ministro da Agricultura. Isto promete...