Para o que me foi dar...
Tenho saudades de quando ouvia isto com amigos que ficaram até hoje e outros que se foram perdendo. Foi há tanto tempo que parece um pouco mais que ontem. Mas continua bem vivo em mim e não quero que descole. Consigo lembrar-me de tudo, ou de quase tudo vá... Das conversas, do calor, das bebedeiras e afins, das noites malucas em que valia quase tudo porque a vida parecia eterna e o amanhã era muito longe embora estivesse a bater à porta. Éramos imortais, fosse o que isso fosse, puros sem sermos inocentes e unidos como hoje mal consigo vislumbrar que alguém seja com alguém. Hoje restam os sorrisos da memória e a frustração de não conseguir repetir sensações que, concluo agora com uma facilidade tremenda, são temporais. E ainda bem porque só assim as recordações se transformam no melhor que levo para o futuro.
PS: Naquela altura eu já era tão alto como o Jarvis Cocker e conseguia ser magro quanto ele. E também cheguei a ter um penteado quase tão ridiculamente semelhante...
11.10.06
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3 comentários:
Não conhecia a música, pelo texto deve ser de um bom tempo atrás. Gostei muito!
Abraço
Boas. Já foste a www.cromosdefutebol.blogspot.com?
aldrabão... mais um título?
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