9.9.06

Não gosto do 'novo' Expresso

Mal abri o Expresso formato berliner achei que estava a olhar para um pré-defunto. Aquilo não é carne nem é peixe, é lata de conserva mal amanhada. Valeu o Miguel Sousa Tavares porque o resto, ou muito me engano, é apenas o início de uma penosa caminhada rumo ao descalabro. Continua a faltar o essencial: notícias. E frescas, escaldantes, agitadoras. O cinzentismo do Expresso, chamem-me Zandinga ou Professor Bambo, está prestes a ser iluminado por um novo e perverso Sol. Que terá o condão de destruir um património com mais de 30 anos, hoje referência apenas de nome. Sim, porque o estatuto conquista-se, e ele já está conquistado há muito tempo, é certo. Mas não se mantém, vai-se aumentando qualitativamente, o que notoriamente não está a acontecer. Ao Expresso e a uma mão cheia de outros jornais que por aí abundam e cujos responsáveis editoriais fazem-me lembrar aqueles senhores cheios de cagança que pululam rua abaixo com um fato de fino corte mas sem um tostão no bolso que sustente tamanha cagança. Valham-nos os jornais que se vão mantendo fiéis àquilo que são. Geralmente os mais criticados mas os mais coerentes consigo mesmo e com os leitores. Assim uma espécie de PCP...

1 comentário:

Anónimo disse...

não perdi nada então... o dvd já tenho