14.4.07

Não deixa de ser curioso que o homem que lançou a mais insidiosa campanha anti-imigração em França seja familiar de húngaros que fugiram do país de origem para tentarem encontrar melhores condições de vida numa nação livre e aberta, porque então necessitada, de mão de obra estrangeira. A memória é curta para Sarkozy. Mas os franceses, pelos vistos, conceder-lhe-ão a mesma recompensa que os portugueses concederam a quem desbaratou a excelente oportunidade de nos aproximar do pelotão da frente da Europa, desperdiçando fundos europeus sem o mínimo de visão a longo prazo. São assim os dois povos, têm ambos um coração de manteiga. Sobretudo para com quem lhes lixa o futuro.

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