11.1.08

O facto de ter 30 anos (como isto passa depressa, porra), um casamento que se foi e um conjunto de atribulações que me levam a estar numa posição diferente daquela que o código de conduta da sociedade me impõe, mas que não faço tenção de seguir porque aprendi que a vida se vive dia a dia como se quer e não como os outros pretendem que ela seja vivida, fazem-me pensar que há projectos que há muito podiam estar arrumados numa gaveta e só não estão porque, simplesmente, não surgiu o momento perfeito para aparecerem.
Quer isto dizer o quê? Nada de especial. Apenas que me apetece continuar assim, sem problemas de consciência, com a noção de que há muita coisa ainda por conquistar aos bocados e mais ainda para conhecer. Além disso, e não menos importante, sinto-me bem, tão bem que me arrisco a dizer que com esta idade vejo as coisas com olhos mais de descoberta do que de pressa de chegar a algo que já devia ter alcançado há algum tempo.
Apetece-me ser feliz, conceito abstracto, é certo, mas útil para isto correr bem.

Sem comentários: