6.1.08

Primeiras conclusões sobre a Lei do Tabaco

- Cafés e restaurantes deixaram de cheirar a fumo e passaram a destilar um mais desagradável odor a gordura e a suor dos clientes e empregados. Nos shoppings, por seu lado, o perfume barato salta à sensibilidade das narinas como nunca.

- Os fundamentalistas anti-tabaco estão mais activos e idiotas. Os pró-tabaco também.

- A cultura dos bufos voltou a atacar em nome do Estado quase 35 anos após o 25 de Abril. Ainda não temos um Salazar em cada esquina, mas há um candidato a agente da Pide à mesa de um qualquer estabelecimento de restauração.

- Como era de calcular, junto dos locais onde é proibido sacar do cigarro amontoam-se no chão montes de beatas. Era bom que fossem as de igreja, mas ainda não chegamos a tanto, infelizmente. No Verão passado estive nos países bálticos, onde lei idêntica está em vigor há cerca de dois anos. Em cada duzentos metros de rua era possível ver um cinzeiro. Diferenças entre um país que se julga europeu e não faz nada para o ser e outros que o querem ser à força e se esforçam para tal (a Estónia vai ultrapassar-nos no próximo ano, por falar nisso).

- Ando a fumar menos, é verdade. Mas sinto-me um anormal quando sou obrigado a matar o vício durante as horas de trabalho na varanda de um oitavo andar onde mal cabem as minhas pernas.

- E porque tudo nem tudo são más notícias, é bom referir que no Porto é permitido fumar em bares como o Labirinto e o Mercedes.

1 comentário:

Local Livre disse...

Consultar: www.locaispermitidofumar.blogspot.com

Colaborem através de comentário ou email para locallivre@gmail.com

Felizmente a lista está cada vez maior!