31.7.08
Melhor ainda é fazer mais de 300 quilómetros de carro debaixo de um sol para cima de 30 graus, andar sempre em contra-relógio (será assim que se escreve?), chegar ao jornal já à noite e ter que despachar uma peça com o corpo todo suado, a camisa ainda a colar ao corpo e as ideias a aparecerem na cabeça a um ritmo mais lento que uma maratona para maiores de 70 anos.
Agora, perfeito, mas honestamente perfeito, é terminar o trabalho e partilhar umas cervejas com a companhia ideal (um bom amigo, não vão as cabeças mais atrevidas começar com pensamentos obscenos quanto à minha pessoa) num barzinho onde nunca tinha ido mas onde passarei a sentar o cu (desculpando o calão) assiduamente. Chama-se 'O Barril', fica para os lados das Antas, perto da Francisco Sá Carneiro, e serve uns snacks que faz favor de ver. Ah, pormenor importante, pode-se fumar.
25.7.08
24.7.08
23.7.08
Dubrovnik, Croácia
22.7.08
21.7.08
The Doors - Touch Me
Não fui ao 'Marés Vivas' ver aquela fraude que são os restos dos The Doors estragarem uma herança que devia estar bem preservada.
Só gostava que ficassem a saber que considero esta uma das pérolas que eles, os originais, nos deixaram. Tem quase 40 anos, mas podia ter sido composta ontem que continuaria a ser belíssima. Sinal de eternidade.
Yeah!, come on, come on, come on, come on
Now touch me, baby
Cant you see that I am not afraid?
What was that promise that you made?
Why wont you tell me what she said?
What was that promise that you made?
Now, Im gonna love you, till the heavens stop the rain
Im gonna love you
Till the stars fall from the sky for you and i
Come on, come on, come on, come on
Now touch me, baby
Cant you see that I am not afraid?
What was that promise that you made?
Why wont you tell me what she said?
What was that promise that you made?
Im gonna love you, till the heavens stop the rain
Im gonna love you
Till the stars fall from the sky for you and i
Im gonna love you, till the heavens stop the rain
Im gonna love you
Till the stars fall from the sky for you and i
17.7.08
Joan As Police Woman
Ora cá vai algo que me tem preenchido os sentidos nos últimos tempos. Bem bom. Fofinho, quente, delicioso, a fugir para o lamechas mas a nunca chegar lá, simples, agradável, fazedor de sorrisos tímidos.... Gosto de ouvir isto de copo de vinho na mão e pés descalços no chão a sentir a energia subir-me pelo corpo.
E sabem de quem foi namorada a menina, sabem? Do grande Jeff Buckley...
15.7.08
Um ano (parece que foi anteontem)
Às vezes penso que não teria feito metade do que fiz na altura. Aliás, foi bom porque me consegui colocar à prova em muita coisa. Mas o melhor de tudo foi conhecer gente de todo o lado menos de Portugal. E continuar, embora à distância, a falar com alguns deles. Eles houve japoneses (o tal que não entendia uma porra do que ele dizia e só lhe respondia sim ou não), croatas, suecos, letões, estónios, russos, bielorrussos, italianos, espanhóis... Enfim, foi a Europa quase toda e mais um bocadinho do mundo repartido por quatro países – Letónia, Lituânia, Estónia e Finlândia. Isto além de ter conhecido cidades para lá de agradáveis, apesar de todos os sacrifícios.
Foi bom, mais que bom. Pena que já foi há um ano e que não se vai repetir. Fica o desafio para algo melhor daqui para a frente, o que será complicado mas estimulante. E até deu para tirar umas fotos porreiras mesmo depois de a máquina se estragar a meio da viagem.
Há um ano também, mais dia menos dia, começava algo que me viria a dar tanto de alegria como de desilusão e um belo pretexto para nova viagem, desta vez para um bocadinho mais longe. Mas não me apetece falar disso agora.
14.7.08
Nina Simone
Please be patient with your life
It's only morning and you're still to live your day
(esqueçam o vídeo, a música é que é importante e dar ouvidos a esta senhora é um privilégio)
13.7.08
Lura
Gosto muito desta menina. Daquela sensualidade africana que provoca sem ferir. Ela é de Cabo Verde, terra que transforma o nada em tudo, o impossível em possível. O segredo da vida é esse: lutar pelo que se quer mesmo sabendo de todas as dificuldades. E ter a coragem para andar para a frente. Porque sem coragem nada muda e o futuro só servirá para se olhar para o passado e lamentar o que não se fez.
11.7.08
Ou melhor, encerrado de todo não está. Vou aparecendo por aqui para colocar música que me diga algo. Porque há várias que acertam em cheio naquilo que vai na minha cabeça.
E mais qualquer coisinha que me apeteça.
Com licença, vou ali e já venho.
Beijinhos e abraços
8.7.08
Mais uma da melhor banda do mundo *
They love me like I was a brother
They protect me, listen to me
They dug me my very own garden
Gave me sunshine, made me happy
Nice dream, nice dream, nice dream
I call up my friend, the good angel
But she's out with her ansaphone
She says she would love to come help but
The sea would electrocute us all
Nice dream [x7]
If you think that you're strong enough
If you think you belong enough
If you think that you're strong enough
If you think you belong enough
Nice dream [x4]
* dedicada aos que verdadeiramente cuidam de mim ao ponto de me fazer sentir que sou um gajo do caraças. Que ainda os há, sim senhor, não são apenas um 'nice dream'.
Quer dizer, um gajo do caraças também não, que sou modesto. Que me fazem sentir para lá de bem, vá.
Simplesmente isto: hahahahahahahahahahahahahhahahah (pausa para descansar) hahahahahahahahahahahahhahahahhahah (nova pausa que isto dá cabo dos pulmões) hahahahahahahahaha (e agora chega que já estou a abafar)
É tão bom viver num país do terceiro mundo...
Bem dizia Hillary Clinton que a morte de um candidato podia incentivar a corrida democrata à Casa Branca. Boa tentativa. Para a próxima, e permita-me a sugestão, experimente cortar os travões da carrinha do camarada Obama. Ou então contrate alguém com boa pontaria para lhe acertar dois ou três tiros em cheio no cérebro. Pode também tentar colocar-lhe vidrinhos na sopa. O provável, porém, é que ele só morra lá para 2012, que é bem capaz de não ser conveniente à senhora, calculo.
6.7.08
Mein Schuldiges Vergnügen *
Não sei se é um 'guilty pleasure', um recalcamento qualquer, uma pontinha de 'kitsch'. Sei é que ainda me divirto à brava quando ouço isto.
* ou algo assim parecido
4.7.08
Tivemos caminhos diferentes, reencontros , mais uns quilos em cima de nós – mais de mim, é certo –, mas amizade nunca sofreu um beliscão que fosse. Não importa o tempo em que não nos cruzamos, importa é que sempre que nos voltamos a ver a força do nosso abraço é cada vez maior.
Agora, livra-te é de meteres na cabeça da criança que o Benfica é o maior . Que eu saiba a última coisa que um pai quer é que os filhos sofram.
Abração... Temos que ir entornar uns copos em breve. Se quiseres convida o bebé. Assim fica a ver como se comporta o pai quando bebe qualquer coisa a mais. Ou melhor, se calhar não é boa ideia. É melhor evitar figuras tristes para não chocar o miúdo.
3.7.08
Bom, se a coisa tinha corrido mal queria ver como é que depois conseguiam escapar fosse a quem fosse dentro do Boguinhas (era assim que o tratava carinhosamente quando o conduzia, pode dizer-se que tínhamos uma relação afectuosa como de pai para filho mimado).
Podiam ter gamado, por exemplo, um BMW ou um Mercedes. Além de ficarem melhor servidos, os donos dos veículos certamente teriam mais possibilidades de pagar o conserto dos estragos que as bestas provocaram.
Amarguinhas
Cá estão elas, as ditas Amarguinhas.
A música era a modos que cocó. Mas isso era o menos...
The Breeders
Memórias da adolescência...
Lembrei-me agora de uma bela de uma banda portuguesa da época que eram as Amarguinhas. As meninas eram de Leça e pode considerar-se que eram bem boas, especialmente a vocalista. E eu que tive a poucos metros dela várias vezes. Mas o máximo que conseguia fazer, tal como o pessoal que estava comigo, era ficar de boca aberta a babar-me e com os olhos cravados naquele corpinho. Eram as hormonas a saltar, era o que era.
2.7.08
1.7.08
- Sou nada, tu é que és.
- És feio.
- Tu e a tua família toda são mais feios do que eu.
- Tens caca no nariz.
- Tu na boca, na cara e na cabeça.
- O teu pai anda metido com a vizinha da frente.
- E a tua mãe com o bairro todo.
- Dizes isso mais uma vez e chamo o meu primo que pesa 100 quilos e anda no boxe.
- E eu chamo os meus primos todos que são polícias.
- Vou a casa buscar uma faca para te espetar na barriga.
- E eu vou buscar a arma do meu pai e rebento-te com os miolos.
- Feio.
- Mau.
É assim que vai o grau de argumentação entre Marcelo Rebelo de Sousa e o ministro da Agricultura. Isto promete...