2.3.07

Agora que nos vão proibir de fumar em bares e discotecas, está encontrada mais uma justificação para importarmos o botellón, movimento etílico popular muito comum em toda a Espanha. Eu já participei e gostei – pelo menos das partes de que me lembro. Sinceramente, não estou a ver-me passar umas horas valentes dentro de um bar sem fumar um único cigarro. Discotecas dispenso. Há muito que não as frequento e as saudades não são por aí além. Por isso, o botellón seria um excelente argumento para excelentes momentos de convívio (o que eu gosto desta palavra e, já agora, do restaurante homónimo, apesar de caro como o caraças) ao ar livre onde podem entrar conversas non-sense misturadas com outras sobre assuntos mais sérios (tal como eu adoro fazer numa valente noite de copos) cigarros, algumas latas de Guiness e demais conteúdos etílicos agradáveis, como um belo Cutty Sark velho. Há que ter é cuidado com as poças de vomitado. Mas isso é o menos para quem nelas não escorregar.

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