7.3.07

Foi bom ver como uma equipa de tostões quase conseguiu bater o pé a outra de milhões e ainda por cima orientada pelo melhor treinador do mundo. Quer dizer, foi bom até a um certo ponto. Porque já passaram mais de quatro horas desde que o jogo acabou e ainda não consegui tirar uma expressão de enterro que faria assustar velhinhas, crianças e agentes da GNR. Não é cara de cú, digamos que com essa ando sempre. Mas aquela de quem fica 90 minutos a acreditar no impossível, com as pulsações ao máximo e um simpático AVC a ameaçar estragar, ainda mais, a noite e no fim recebe um valente soco no estômago. Ou melhor, uma coça digna dos cobradores do fraque. Eu sei que o futebol não é tudo na vida. Mas foda-se, preferia que o meu FCP tivesse sido goleado ao invés de estar agora a remoer sobre como teriam sido as coisas se o Hélton não mamasse o maior frango da vida dele e o Bruno Alves não tivesse tido a infeliz ideia de se esquecer do Ballack em plena pequena área. Ainda por cima depois de o FCP ter feito o mais difícil ao marcar logo no início do jogo (grande ciganito). Uma coisa é certa. Houvesse golo nos últimos minutos e teria tido uma reacção bem pior da que tive aquando do golo do Costinha em Manchester. Aí, mandei um valente pontapé num banco com o pé descalço e fiquei sem poder andar durante uns dias. Da maneira que a situação estava em Stamford Bridge, um golo miraculoso ao Chelsea talvez me levasse a socar um vidro para libertar a satisfação. Ou a atirar-me de uma janela e só me aperceber da asneira quando o corpo estivesse estatelado no solo. Ou simplesmente a ter a um enfarte. Bem vistas as coisas, obrigado Chelsea por cuidares da minha saúde.

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