11.8.07

Cá vai outra preciosidade da poetisa (?) que me tem enchido as medidas nos últimos tempos. No poema que passo a transcrever, destaco a subtileza que dele transparece. A começar pelo título: Brincadeiras da Rata.
Sustenham a respiração e concentrem-se nas palavras:

"A rata macabra
Macaca cabra
Chama o Zé
Entorta-se zangada
Barra-lhe a entrada
O Zé quer vê-la morta.

Tonto não sabe onde mora
Exige que alguém o namore

Pede à mão que sem pressa
Firme lhe bata com calma
Tenso, que bela peça
Embrulhado na doce palma
Que o amolece e acalma"

Literatura do mais alto nível, caramba. Estou a modos que a chorar de tão feliz por poder partilhar tamanha peça de qualidade.

4 comentários:

Anónimo disse...

Não sei que te diga, Zé... zinho.

Anónimo disse...

O título do poema"Brincadeira da Rata" podería figurar destacadamente na sala de espera da "Sociedade Protectora dos Animais", com a facultação do dito, a quem se mostrasse interessado!

Maria Soledade disse...

Nem o Bocage sería capaz!!!

rute disse...

O Alberto Serra que a descubra...