10.8.07

Não é que seja um moço com maus modos, que não sou e quem me conhece bem sabe isso perfeitamente. Mas se há coisa que detesto é ser mal atendido num sítio público. Por isso, hoje apeteceu-me espancar o empregado do restaurante onde teimo ir frequentemente apesar de, geralmente, sofrer na pele a má disposição e educação de quem lá serve à mesa. Espancar não, era torturá-lo dias a fio, tipo arrancar-lhe as unhas dos pés com uma pinça ou espetar-lhe um ferro em brasa nas costas.
Para ver o cúmulo a que chegou a incompetência, basta dizer que o senhor em causa deixou uma garrafa de água por abrir em cima da mesa e quando lhe pedi, uns cinco minutos depois, que fizesse o favor de lhe retirar a tampa, respondeu: "Ai é para abrir?". "Convém...", disse-lhe eu com calma mas com uma vontade do tamanho do mundo de lhe espetar dois socos no focinho. A sorte é que sou, como alguns dizem, um São Bernardo em versão humana.

3 comentários:

rute disse...

Só te falta o pipo ao pescoço. Pelo menos, quando te encontrei, não o tinhas.

Anónimo disse...

Quem é que te manda beber água? Pedias uma caneca de vinho e já não te incomodavas.

Pedro Emanuel Santos disse...

A água não era para mim. Eu é que sou um cavalheiro. Ou achas que ia beber água num restuarante? Ainda não estou doido de todo. Digo eu. Quanto ao pipo, devo dizer que já experimentei e não gostei. Não combina com a minha pele. Além de que não facilita a mobilidade.