11.2.08

Em Timor, tentou-se assassinar o Presidente da República e o primeiro-ministro, isto depois de repetidas insurreições militares e levantamentos civis. E é o país mais recente do mundo....

Em Angola, terminou uma guerra civil que durou mais de vinte anos, causou milhares de mortos e transformou um país próspero numa manta de sangue. Hoje, espera-se a realização das primeiras eleições democráticas desde há 16 anos – em 1992, as presidenciais foram canceladas devido ao rebentar de novo conflito entre UNITA e Forças Armadas.

Na Guiné-Bissau, está na presidência um homem que regressou ao poder após governar o país com mão de ferro durante duas décadas. Foi apenas intercalado por meia dúzia de golpes de Estado patéticos e sangrentos. E por uma curta guerra civil.

Em São Tomé e Príncipe, houve tentativas de usurpação do poder conquistado nas urnas, algumas mortes e existe corrupção qb. E também comandantes da polícia sequestrados no próprio posto de trabalho.

Cabo Verde está bem e recomenda-se.

Macau é um caso à parte.

O Brasil deixou de ser nosso há mais de um século mas continua um dos países mais corruptos do mundo.

Não há dúvida que o legado colonial de Portugal é um excelente exemplo de como o filho segue sempre os maus exemplos do pai.

3 comentários:

Mário Barros disse...

No way Jose! Os legados que Portugal deixou enquanto país colonialista não são melhores nem piores do que os outros. Olha para Espanha e por onde andou (eu sei que com o mal dos outros podemos nós bem). Mas vê a América Latina. Ainda na semana passada vi o "Hotel Ruanda" e cheguei à conclusão que, se o colonialismo foi mau (sem dúvida alguma), ao olhar para as casas do lado até que nem estivemos assim tão mal. Lembra-te que fomos dos poucos a fazer a chamada miscigenação. Abraço brother.

Pedro Emanuel Santos disse...

É como tu dizes: com o mal dos outros podemos nós bem. Mas que podíamos ter sido um pouquinho mais felizes na forma como levamos a coisa, podíamos.
Abraço brother (já agora, o casaco pêlo de pastor alemão apareceu?)

Mário Barros disse...

Sim, lá isso é verdade. Tens toda a razão quando dizes que podíamos ter feito melhor. Não serve de desculpa, mas este país nunca foi lá muito versado nas artes de bem tratar os outros. Quanto ao casaco, parece que lhe deu um ar. Sei onde ele está (na casa da senhora minha mãe), mas já me foi comunicado que não tem grande remédio. Paciência: vão-se os pêlos, fica a saudade. Abraço!

p.s. - amplitude térmica de 35 graus...