28.9.07

A minha vontade de escrever neste blog tem sido tanta como a que tenho de me lançar numa aventura homossexual nos próximos cinquenta anos. Quase nenhuma, portanto, não vão mentes maldosas pensar que estão perante uma confissão apaneleirada da minha parte. Mas hoje resolvi abrir uma excepção. Não para um caso gay, mas apenas para comentar o que se tem passado no PSD, esse ilustre partido que, para nossa desgraça, já nos governou anos a fio e agora lidera a oposição, ou diz que o faz. Uma coisa é certa: qualquer que seja o vencedor das eleições directas de hoje, adivinho tempos difíceis para os sociais-democratas e, por arrasto, para os portugueses. Não vou falar da baixa estatura de Marques Mendes e da sua gritante falta de ideias e critérios ou das dificuldades de Luís Filipe Menezes dizer duas frases seguidas sem indirectas maldosas e de gosto duvidoso. Prefiro antes assinalar que um dos maiores partidos nacionais passará a ser liderado por um indivíduo que faz afastar da política e das mesas de voto um milhão de cidadãos cada vez que abre a boca. Ambos os candidatos são tão fracos, tão fracos, que me sinto envergonhado. E nunca votei PSD uma vez que fosse na vida. Acho que preferia gostar de homens, aliás.

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