26.9.07

Rute, cá vai mais um post plagiado do teu estaminé, com devida autorização prévia, claro está. Da próxima vez que nos virmos, lá para 2010, ofereço-te uma garrafa de vinho. Ou um belo de um pontapé na rótula esquerda, depois escolhes o que achares melhor para ti. Entretanto vamos falando, nem que seja para dizer absurdos conscientes, como de costume. Sabe bem. Ah, e assino por baixo o que escreveste. Porque, como já te comentei, o pior do casamento é a sensação de eternidade que deita a perder tanta coisa e faz desaparecer muito do bom que há numa relação bonita a dois se a coisa não for alimentada convenientemente. Digo eu, que já me casei, descasei e não quero ouvir falar em casamento tão cedo. O resto tu explicas bem. Obrigado, tiraste-me as palavras da boca.

Cá vai:

O «Correio da Manhã» revela hoje que a alemã Gabriele Pauli, militante da União Social-Cristã defende que o casamento deveria ser um contrato temporário prorrogável, ou seja, deveria terminar automaticamente ao fim de sete anos, podendo o casal renovar os votos se quisesse. Eu acho bem. Acho bem porque se acabariam as temíveis crises dos sete anos. Acho bem porque se acabariam – sem grandes dores de cabeça – os casamentos falhados. Acho bem porque haveria festa de sete em sete anos. E, sobretudo, acho bem porque o casamento a prazo iria obrigar a mais esforços, tal como os fazem os namorados. A possibilidade/o perigo de o outro não querer renovar os votos ao fim de sete anos poderia obrigar-nos a mais trabalho de casa, a menos discussões, a mais cinemas, a mais jantares, a mais flores, a mais cuidados. A mais sexo. A mais. Acho bem. Olho para mim, olho à minha volta e creio ainda mais nessa teoria. O casamento deveria ter prazo. Pelo nosso bem.

1 comentário:

Unknown disse...

Isto do casamento com prazo dá que pensar...
Cá por mim continuo muito feliz com a minha união de facto!Recomendo!